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Chávez brinca sobre aliar-se a Obama pelo beisebol
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lamentou a exclusão do beisebol e do softbol da programação dos Jogos Olímpicos de Londres e brincou que seu homólogo norte-americano, Barack Obama, deveria forjar uma aliança com os governos venezuelano e cubano para que esses esportes regressem na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
"Lamentavelmente não teremos o softbol este ano (em Londres), pois o sacaram da Olimpíada. Também não haverá beisebol", lamentou Chávez na noite de terça-feira, após uma reunião com seu gabinete de ministros. O beisebol e o softbol são esportes muito populares nos Estados Unidos, no Japão, na Venezuela e em Cuba.
"Obama, vamos nos aliar" para que esses esportes voltem para a programação dos Jogos Olímpicos, brincou Chávez inesperadamente, provocando risos entre os que o ouviam.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu, quatro anos atrás substituit o beisebol e o softbol pelo golfe e pelo rúgbi. As informações são da Associated Press.
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Brasileiro entra pela primeira vez na elite do beisebol americano
Yan Gomes é o último bandeirante brasileiro, desbravando uma terra desconhecida. Não, ele não anda por aí à caça de índios ou escravos fugitivos. Ele apenas pratica esporte. Yan Gomes, um paulistano de 24 anos, se tornou, na noite de quinta-feira, o primeiro brasileiro a disputar uma partida da MLB, a Liga de Beisebol dos Estados Unidos.
A noite histórica se deu no Canadá, quando Gomes tomou o campo do Rogers Centre para defender o Toronto Blue Jays contra o New York Yankees. Horas antes, havia sido promovido das ligas menores (espécie de divisão de base sem limite de idade).
Era o ponto alto de uma caminhada de muita determinação. Desde 2009, Gomes atuava nas divisões abaixo da MLB. Ele jamais foi tido como uma promessa, capaz de chegar à elite do esporte. Era considerado um reserva versátil, não mais do que isso.
"É uma grande honra representar meu País. Estou orgulhoso", vibrou Gomes. "Crescendo no Brasil, você jamais pensaria (em jogar beisebol na principal liga do mundo)."
A carreira do catcher (receptor) tomou um novo rumo na pré-temporada deste ano, quando se destacou entre os jogadores do time principal e chamou a atenção da comissão técnica. Ele manteve o ritmo no Triple-A, um nível abaixo da MLB, com uma altíssima média de 35,9% no ataque, número que indica a proporção com que o jogador consegue rebatidas.
A suspensão de um atleta na equipe principal e a má fase de outro abriu espaço para Gomes. Promovido na tarde de quinta, imediatamente estreou como titular.
Logo disse a que veio. Conseguiu duas rebatidas simples em três chances no bastão, contribuindo para a vitória de seu time por 4 a 1. A bolinha da primeira tacada foi guardada como lembrança.
"Estou absorvendo tudo agora", disse Gomes depois do jogo. "Foi um dia longo e fantástico."
O paulistano deu seus primeiros "swings" em Mogi das Cruzes. Aos 12 anos, se mudou para os Estados Unidos.
"Ele é um batalhador, nunca recebeu nada de mão beijada", elogiou o técnico do Toronto, John Farrell. "Sua subida foi merecida."
Por lá, todo garoto sonha em ser jogador da MLB, assim como qualquer moleque brasileiro almeja se tornar um jogador de futebol.
Gomes driblou a lógica.
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